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Mostrando postagens de junho, 2012

O porquê deste amor

É um palpite pretensioso. Mas talvez eu seja o ser mais fascinado pela Lua Que já se tenha ouvido falar. Sim. Sem falsa modéstia E com uma pitada de autoconfiança que a poética me concede. Mas bem sei, caro leitor, que a cada luar que podes contemplar Esta mesma pretensão lhe floresce na alma, E não há culpa neste sentir Isentos estamos de qualquer acusação. Porque é impossível não se deixar enternecer Enquanto contemplamos este perfeito corpo celeste Que existe em suave esplendor e alva candura. E foi assim, como fazes tu, Admirando a perfeição desta existência singular, Que eu pude entender a razão do meu fascínio: A beleza que reside em sua simplicidade. Então, me pus a refletir que em sua missão maior,  Nosso mais querido – e único – satélite É convocado a refletir uma luz que não lhe pertence, Emprestada por uma grande estrela que lhe supera em tamanho E em posição hierárquica no universo. Seu dever é, humildemente, aparecer ao f