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Durante minha construção tenho encontrado muitas pessoas especiais, diferentes entre si, mas com um ponto em comum: são artistas. E hoje, dia 24 de agosto, comemora-se a existência dessas pessoas que amam o que fazem, que alegram nosso mundo, que fazem tudo ficar mais belo com seu modo de ser. E é por isso que escrevi este pequeno texto, para todos nós, artistas desta vida! Espero que gostem! Sobretudo O que reside na alma de um artista Vai muito além do que a própria arte de escrever Pode explicar. Mas, de uma coisa estou certa: Que, sobretudo, o artista ama. Talvez, porque ele tenha nascido com um grau de Sensibilidade maior Do que as demais pessoas. Ou, quem sabe, pelo fato de conseguir enxergar No mais simples O que há de realmente belo. Pode ser, também, por ele conservar valores, Há muito, perdidos ou desprezados Pelo mundo em que vive Ou, ainda, por ser ele aquele que mantém No seu íntimo A singularidade de um menino No entanto, não desejo cair em qu
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O porquê deste amor

É um palpite pretensioso. Mas talvez eu seja o ser mais fascinado pela Lua Que já se tenha ouvido falar. Sim. Sem falsa modéstia E com uma pitada de autoconfiança que a poética me concede. Mas bem sei, caro leitor, que a cada luar que podes contemplar Esta mesma pretensão lhe floresce na alma, E não há culpa neste sentir Isentos estamos de qualquer acusação. Porque é impossível não se deixar enternecer Enquanto contemplamos este perfeito corpo celeste Que existe em suave esplendor e alva candura. E foi assim, como fazes tu, Admirando a perfeição desta existência singular, Que eu pude entender a razão do meu fascínio: A beleza que reside em sua simplicidade. Então, me pus a refletir que em sua missão maior,  Nosso mais querido – e único – satélite É convocado a refletir uma luz que não lhe pertence, Emprestada por uma grande estrela que lhe supera em tamanho E em posição hierárquica no universo. Seu dever é, humildemente, aparecer ao f
Há poucos dias , quando me deitei pensando no que faria neste dia (meu aniversário) eu tive uma vontade enorme de escrever este texto, que quero muito que leiam. Não tive muito tempo de aprimorar, mas é a essência da inspiração que tive. E agradeço por todos que me ajudam a escrever esta história (a minha vida). =D Capítulo 27 Mais um capítulo do livro que sou. Sim, pessoas são livros, cujo enredo se tece a cada segundo, a cada abrir e fechar de olhos. Eu, autora de mim mesma, percebo que não escrevo esta história sozinha, pois as personagens que surgem têm vida própria e são responsáveis por muitos pontos e vírgulas que me compõem. Ao mesmo tempo, elas escrevem suas próprias histórias, em outros livros, dos quais eu também faço parte. Muitas dessas personagens têm ligeiras participações, mas são tão importantes quanto as (não poucas) que chegam no meio da trama, e que com um jeito especial acabam até se tornando protagonistas, permanecendo até o capít

Inspiração

E, quando eu repousei a cabeça sobre o travesseiro,  Não menos do que um turbilhão de pensamentos  Se puseram saltitando em minha mente. Palavras, vírgulas, reticências...  Frases inteiras começaram a tomar o seu devido lugar,  De maneira que eu mesma me tornei em palavras,  Obedecendo somente ao impulso de me despojar sobre o papel,  E de me tornar eterna em forma de composição. (Luciene Nascimento)

Sobre a liberdade...

Pense bem. Talvez você esteja preso pelo desejo de ser livre.     Livre. De quem? De quê? E para quê? Pense bem. É preciso estar certo de que, Após conquistar a almejada liberdade, Será possível alçar o primeiro voo, De que haverá um lugar para se pousar, E de que será suficiente bater suas asas sozinho, Se não houver quem te acompanhe ao horizonte... Tal qual borboletas a voar brevemente, As mariposas são livres por apenas um dia. Então... Se valer muito a pena, Saia do casulo que te parece prender. Mas, se não valer Se te custar a vida, Se te custar o amor... Dispense as asas. E seja livre. (Luciene Nascimento)

Quantas vidas?

Quando a gente é criança as pessoas à nossa volta sempre perguntam  "o que é que nós vamos ser quando crescer". Bom, em primeiro lugar, criança já é alguma coisa e não precisa crescer pra vir a ser:  Ela é um ser humano que pensa, age sobre o mundo em que vive,  tem opiniões próprias e até pode influenciar em opiniões alheias.  Mas não é disso que eu quero falar, mesmo tendo iniciado a discussão. O que tenho a refletir é que me tornei adulta e percebi que eu não devia ter almejado  seguir apenas um caminho.  "Desenhista", era  o que eu informava que me tornaria aos adultos que "já eram alguma coisa".  E de fato me tornei. Amo o desenho, amo a arte. Também me tornei escritora, para minha grande felicidade: o que seria de mim se não pudesse  fazer saltar do papel sentimentos e pensamentos que com a voz não conseguiria expressar tão bem?... Mas... analisando atentamente, eu devia ter almejado muito mais: ter mil vidas. Sim, meus caros, pois não é só a arte d

Por que escrevo?

Desde o início da minha construção conheci caneta e papel, me apaixonei. Eu fiz singelos diários quando criança, escrevi "poeminhos" quando adolescente. Escrevi cartas e mais cartas para minha melhor amiga, e me juntei a ela, antes mesmo de terminarmos o colegial, na feitura de alguns pensamentos concretizados em papel. Como diz o poema... Desde que aprendi a escrever, não quis mais saber de outro ofício. Deixo que as palavras se libertem do meu eu para que, na imensidão das páginas,  o mundo seja livre para conhecê-las. Liberte-se. (Luciene Nascimento)