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Sobre a liberdade...





Pense bem.
Talvez você esteja preso pelo desejo de ser livre.    
Livre. De quem? De quê? E para quê?
Pense bem.
É preciso estar certo de que,
Após conquistar a almejada liberdade,
Será possível alçar o primeiro voo,
De que haverá um lugar para se pousar,
E de que será suficiente bater suas asas sozinho,
Se não houver quem te acompanhe ao horizonte...
Tal qual borboletas a voar brevemente,
As mariposas são livres por apenas um dia.
Então... Se valer muito a pena,
Saia do casulo que te parece prender.
Mas, se não valer
Se te custar a vida, Se te custar o amor...
Dispense as asas.
E seja livre.


(Luciene Nascimento)




Comentários

  1. Que lindo irmã
    muitas das vezes me questionei o que é ser livre, o que é ter liberdade... é ser livre de tudo, é se sentir livre e ser feliz por isso...
    lindo texto como todos. De verdade, é tão bom quando passa essa certeza e essa alegria ao mesmo tempo. Você é uma escritora e ponto final

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    Respostas
    1. Obrigada minha irmã linda!!!!!!!!!!!!!!!!
      Muita honra ler isso de uma escritora
      perfeita como você,
      de quem eu só posso ser fã ne irmã XD

      Excluir
  2. Puxa vida, ótimo texto! Bem escrito e profundo. É uma ótima análise sobre a liberdade e seus variados pontos de vista. O que é necessário abrir mão em prol dessa suposta liberdade? Sua própria ideai não seria uma prisão?

    Estou surpreso. Muito bom mesmo, Luci! Parabéns! =D

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  3. Querido ary,
    sem palavras para agradecer a você,
    de verdade.
    Feliz demais que vocês dois tenham gostado,
    *-----------------*

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Construir significa se surpreender com muitos pregos amassados,  e alguns podem ser perigosos se a gente não estiver atento.  É necessário enterrá-los na parede ou na madeira,  de maneira que   não sobre algum perdido  com a ponta para cima,  pois a gente pode pisar nele e se ferir.  Batamos, pois, o martelo com muita eficácia.       Dia desses encontrei um prego perdido.  Finquei-o na madeira de minha construção.  E compus esse "Quase-Hai Kai": "A vida tem me concedido maturidade o suficiente para que eu seja indiferente E tem envernizado o meu coração o bastante para que eu mantenha  Minha paz de espírito."  (Luciene Nascimento)

Por que escrevo?

Desde o início da minha construção conheci caneta e papel, me apaixonei. Eu fiz singelos diários quando criança, escrevi "poeminhos" quando adolescente. Escrevi cartas e mais cartas para minha melhor amiga, e me juntei a ela, antes mesmo de terminarmos o colegial, na feitura de alguns pensamentos concretizados em papel. Como diz o poema... Desde que aprendi a escrever, não quis mais saber de outro ofício. Deixo que as palavras se libertem do meu eu para que, na imensidão das páginas,  o mundo seja livre para conhecê-las. Liberte-se. (Luciene Nascimento)