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Por que escrevo?



Desde o início da minha construção conheci caneta e papel, me apaixonei.
Eu fiz singelos diários quando criança, escrevi "poeminhos" quando adolescente.
Escrevi cartas e mais cartas para minha melhor amiga,
e me juntei a ela, antes mesmo de terminarmos o colegial,
na feitura de alguns pensamentos concretizados em papel.
Como diz o poema...


Desde que aprendi a escrever,
não quis mais saber de outro ofício.
Deixo que as palavras se libertem do meu eu para que,
na imensidão das páginas, 
o mundo seja livre para conhecê-las.
Liberte-se.


(Luciene Nascimento)

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Construir significa se surpreender com muitos pregos amassados,  e alguns podem ser perigosos se a gente não estiver atento.  É necessário enterrá-los na parede ou na madeira,  de maneira que   não sobre algum perdido  com a ponta para cima,  pois a gente pode pisar nele e se ferir.  Batamos, pois, o martelo com muita eficácia.       Dia desses encontrei um prego perdido.  Finquei-o na madeira de minha construção.  E compus esse "Quase-Hai Kai": "A vida tem me concedido maturidade o suficiente para que eu seja indiferente E tem envernizado o meu coração o bastante para que eu mantenha  Minha paz de espírito."  (Luciene Nascimento)

Sobre a liberdade...

Pense bem. Talvez você esteja preso pelo desejo de ser livre.     Livre. De quem? De quê? E para quê? Pense bem. É preciso estar certo de que, Após conquistar a almejada liberdade, Será possível alçar o primeiro voo, De que haverá um lugar para se pousar, E de que será suficiente bater suas asas sozinho, Se não houver quem te acompanhe ao horizonte... Tal qual borboletas a voar brevemente, As mariposas são livres por apenas um dia. Então... Se valer muito a pena, Saia do casulo que te parece prender. Mas, se não valer Se te custar a vida, Se te custar o amor... Dispense as asas. E seja livre. (Luciene Nascimento)