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Construir significa se surpreender com muitos pregos amassados, 
e alguns podem ser perigosos se a gente não estiver atento. 
É necessário enterrá-los na parede ou na madeira, 
de maneira que  não sobre algum perdido 
com a ponta para cima, pois a gente pode pisar nele e se ferir. 
Batamos, pois, o martelo com muita eficácia.
     
Dia desses encontrei um prego perdido. 
Finquei-o na madeira de minha construção. 
E compus esse "Quase-Hai Kai":





"A vida tem me concedido maturidade o suficiente para que eu seja indiferente
E tem envernizado o meu coração o bastante para que eu mantenha 
Minha paz de espírito."
 (Luciene Nascimento)












Comentários

  1. Obrigada Juliana!! Fico muito grata por sua atenção! Postarei sempre que puder e será uma honra tê-la como leitora!!
    Grande abraço, ótima semana!

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Por que escrevo?

Desde o início da minha construção conheci caneta e papel, me apaixonei. Eu fiz singelos diários quando criança, escrevi "poeminhos" quando adolescente. Escrevi cartas e mais cartas para minha melhor amiga, e me juntei a ela, antes mesmo de terminarmos o colegial, na feitura de alguns pensamentos concretizados em papel. Como diz o poema... Desde que aprendi a escrever, não quis mais saber de outro ofício. Deixo que as palavras se libertem do meu eu para que, na imensidão das páginas,  o mundo seja livre para conhecê-las. Liberte-se. (Luciene Nascimento)

Sobre a liberdade...

Pense bem. Talvez você esteja preso pelo desejo de ser livre.     Livre. De quem? De quê? E para quê? Pense bem. É preciso estar certo de que, Após conquistar a almejada liberdade, Será possível alçar o primeiro voo, De que haverá um lugar para se pousar, E de que será suficiente bater suas asas sozinho, Se não houver quem te acompanhe ao horizonte... Tal qual borboletas a voar brevemente, As mariposas são livres por apenas um dia. Então... Se valer muito a pena, Saia do casulo que te parece prender. Mas, se não valer Se te custar a vida, Se te custar o amor... Dispense as asas. E seja livre. (Luciene Nascimento)