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E se, durante a construção, o seu teto vem abaixo?



    

Aí, meu amigo...o jeito é procurar o que restou por debaixo dos escombros e recomeçar tuuudo!

Não é nada fácil, nada fácil. Mas devemos pensar que não somos o centro do mundo, e que muitas pessoas já passaram por "maus bocados" parecidos; outras, por maus bocados ainda piores. Somos seres humanos e estamos sujeitos a todas as privações possíveis. Enquanto eu estou aqui, sentada, escrevendo, sob o teto da casa de minha mãe, com uma cama me esperando para dormir nela, milhares e milhares de pessoas estão sofrendo sabe Deus que tipo de tragédia.

Então? Será que Deus existe para mim porque eu estou bem agora, enquanto outras pessoas não estão? Deus só existe para aqueles que estão bem, ao mesmo tempo que não existe porque outras pessoas estão "mal"? Penso que isto é um paradoxo.

Penso também que este é um pensamento mesquinho e egoísta do homem. Para ele (nós), quando tudo vai bem, Deus é bom, mesmo que o resto do mundo esteja à beira do abismo. Só questionamos a existência ou a bondade de Deus quando a pimenta cai no nosso olho. Nada disso. Deus, meus caros, existe e é bom independente de qualquer circunstância. Estamos neste mundo, e aqui podem nos ocorrer tanto tristezas quanto alegrias.

E o que nós não entendemos, não procuremos entender em vão. Existem coisas que nenhum cientista saberá responder, e muitas coisas que Freud não explicaria se ainda estivesse entre nós. Afinal, somos seres humanos, ou somos Deus? Retórica...

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Construir significa se surpreender com muitos pregos amassados,  e alguns podem ser perigosos se a gente não estiver atento.  É necessário enterrá-los na parede ou na madeira,  de maneira que   não sobre algum perdido  com a ponta para cima,  pois a gente pode pisar nele e se ferir.  Batamos, pois, o martelo com muita eficácia.       Dia desses encontrei um prego perdido.  Finquei-o na madeira de minha construção.  E compus esse "Quase-Hai Kai": "A vida tem me concedido maturidade o suficiente para que eu seja indiferente E tem envernizado o meu coração o bastante para que eu mantenha  Minha paz de espírito."  (Luciene Nascimento)

Por que escrevo?

Desde o início da minha construção conheci caneta e papel, me apaixonei. Eu fiz singelos diários quando criança, escrevi "poeminhos" quando adolescente. Escrevi cartas e mais cartas para minha melhor amiga, e me juntei a ela, antes mesmo de terminarmos o colegial, na feitura de alguns pensamentos concretizados em papel. Como diz o poema... Desde que aprendi a escrever, não quis mais saber de outro ofício. Deixo que as palavras se libertem do meu eu para que, na imensidão das páginas,  o mundo seja livre para conhecê-las. Liberte-se. (Luciene Nascimento)

Sobre a liberdade...

Pense bem. Talvez você esteja preso pelo desejo de ser livre.     Livre. De quem? De quê? E para quê? Pense bem. É preciso estar certo de que, Após conquistar a almejada liberdade, Será possível alçar o primeiro voo, De que haverá um lugar para se pousar, E de que será suficiente bater suas asas sozinho, Se não houver quem te acompanhe ao horizonte... Tal qual borboletas a voar brevemente, As mariposas são livres por apenas um dia. Então... Se valer muito a pena, Saia do casulo que te parece prender. Mas, se não valer Se te custar a vida, Se te custar o amor... Dispense as asas. E seja livre. (Luciene Nascimento)