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Poetei...



Ao longo da vida, passamos por muitos momentos que precisam ser eternizados de alguma forma. Eu escolhi eternizar os meus através da poesia. São mais alguns tijolos que me constroem, que me dão apoio, afinal, o ato de escrever funciona como um desabafo, seja lá o que se está sentindo. Vamos à construção!!! 


 Inevitável

Quando você chegou 
Todas as certezas foram postas à prova
Eu era irredutível. Minhas convicções: implacáveis   
Meus princípios, minha soberba
Meu mundo caiu ao te ver passar
Tentei ser forte - mas não o bastante 
Pois, lá no fundo, não queria resistir
E foi assim, inevitável, irresistível: 
Me apaixonei
Não foi preciso um buquê de flores
Brilhantes e jóias não me compraram
Mas os teus olhos... 
Ah! Teu sorriso...  
A tua existência roubou a minha
E se eu pudesse embalsamar o tempo
Teria pra sempre teu forte abraço
Estarias eternamente ao meu lado
Serias pra sempre meu namorado.

                                     (Luciene Nascimento)

Comentários

  1. ai mana que lindo, e depois fala q não estava inspirada... sei ¬¬
    mas é aquela alma de poeta que você tem, as vezes enferruja por falta de uso, mas jamais perde o foco ^^
    amei

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  2. XD Ficou bom para um recomeço ^^
    Obrigada irmã!! S2

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  3. Meniiina, parabéens! Que texto lindo Enne queriidaa, vc tem talento viiiu?! Nãao para nãao de escrever !

    Ameeei mesmo, muito perfeito !

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  4. *-* obrigada Agny!!!! Com a força do Senhor e de vcs, eu acho q vou longe!! Onde é q nós vamos parar? rsrs
    Escrever é bom demais... posso parar mesmo não!
    S2

    ResponderExcluir

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Construir significa se surpreender com muitos pregos amassados,  e alguns podem ser perigosos se a gente não estiver atento.  É necessário enterrá-los na parede ou na madeira,  de maneira que   não sobre algum perdido  com a ponta para cima,  pois a gente pode pisar nele e se ferir.  Batamos, pois, o martelo com muita eficácia.       Dia desses encontrei um prego perdido.  Finquei-o na madeira de minha construção.  E compus esse "Quase-Hai Kai": "A vida tem me concedido maturidade o suficiente para que eu seja indiferente E tem envernizado o meu coração o bastante para que eu mantenha  Minha paz de espírito."  (Luciene Nascimento)

Por que escrevo?

Desde o início da minha construção conheci caneta e papel, me apaixonei. Eu fiz singelos diários quando criança, escrevi "poeminhos" quando adolescente. Escrevi cartas e mais cartas para minha melhor amiga, e me juntei a ela, antes mesmo de terminarmos o colegial, na feitura de alguns pensamentos concretizados em papel. Como diz o poema... Desde que aprendi a escrever, não quis mais saber de outro ofício. Deixo que as palavras se libertem do meu eu para que, na imensidão das páginas,  o mundo seja livre para conhecê-las. Liberte-se. (Luciene Nascimento)

Sobre a liberdade...

Pense bem. Talvez você esteja preso pelo desejo de ser livre.     Livre. De quem? De quê? E para quê? Pense bem. É preciso estar certo de que, Após conquistar a almejada liberdade, Será possível alçar o primeiro voo, De que haverá um lugar para se pousar, E de que será suficiente bater suas asas sozinho, Se não houver quem te acompanhe ao horizonte... Tal qual borboletas a voar brevemente, As mariposas são livres por apenas um dia. Então... Se valer muito a pena, Saia do casulo que te parece prender. Mas, se não valer Se te custar a vida, Se te custar o amor... Dispense as asas. E seja livre. (Luciene Nascimento)